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Ebó Epistêmico: produções dos/das estudantes de Estudos Afro-brasileiros da UFSC

Fonte da imagem: Arquivo do artista Ayrson Heráclito/Itaú Cultural (https://www.itaucultural.org.br/secoes/acervos/a-ebo-arte-de-ayrson-heraclito)

Ebó é uma palavra de origem Iorubá que consiste em um ritual de base africana, criado para reequilibrar os aspectos da vida de um indivíduo. Segundo Rufino (2019) o ebó também opera como um princípio tecnológico, uma vez que é a partir dele que se estabelecem as comunicações, trocas e invenções de possibilidades. Assim com base no início da jornada desta disciplina que se propôs a um letramento racial na contramão da colonialidade do saber (Lander, 2000) que estrutura nossas instituições de ensino, construímos uma comunidade de aprendizados (hooks, 2017) que se propôs a cruzar os conhecimentos, atravessando-os com outros saberes e fazeres, configurando àquilo que (Rufino, 2019) nomeia de ebó epistêmico. Assim lançamos neste momento nosso ebó epistêmico ao mundo, por meio deste espaço virtual, apresentando algumas das produções realizadas pelos/pelas estudantes desta disciplina, como a criação de verbetes de protagonistas negros e negras representativos da história do Brasil, bem como de sua contemporaneidade. Além disso temos materiais didáticos, em diversos formatos, que foram pensados com base nos temas abordados ao longo do curso desta disciplina. E todo este percurso, bem como este resultado final no formato de site não seria possível sem o trabalho afetuoso das monitoras Josiane Soares da Silva e Paula Campos de Andrade e da estagiária docente Tatiane Cerqueira, as quais agradecemos imensamente. Esperamos que as vivências junto à disciplina, bem como na realização dos trabalhos de alguma forma afete os e as estudantes, futuros graduados/as em Ciências Sociais e de outras licenciaturas, contribuindo para um outro fazer profissional que tenha a diversidade como princípio formativo. Axé!
Professoras Alexandra E. V. Alencar e Flavia Medeiros Santos

Referências Bibliográficas:

RUFINO, Luiz. Pedagogias das Encruzilhadas. Rio de Janeiro: Mórula Editorial, 2019.

LANDER, Edgardo (org.). La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO, 2000.

hooks, bell.  Ensinando a transgredir:a educação como prática de liberdade. Tradução Marcelo Brandão Cipolla. 2ª edição: Editora WMF Martins Fontes, 2017.

MATERIAIS DIDÁTICOS PRODUZIDOS

TURMA 2021.1

Colonialismos, pós-colonialismos e decolonialismos

Construção da identidade negra

Corpos e subjetividades negres, negras e negros

Direitos Sociais para quem?

Ensino eurocentrado das escolas – pensando (contra)pedagogias anticoloniais

Feminismo Negro

Guia de estudos – Raça e Relações Internacionais

Ouvir, Observar, Cantar e Brincar: Metodologias de ensino do Maracatu de Baque Virado

Plano de Aula – Corpo e subjetividades negras

Plano de Aula – Negros na região Sul e em Santa Catarina

Plano de ensino – Negros no Sul do Brasil

Plano de Aula – Racismo científico e Lima Barreto: história e literatura Afro-brasileira

Políticas de ações afirmativas no Brasil

Um Breve Resgate Histórico sobre o Movimentos Negro Brasileiro à época republicana

TURMAS 2020.2

Apostila Sociologia Ensino Médio: A Escravidão do Negro e a Questão do Trabalho no Brasil

Cartas Decoloniais

Cartilha Racismo Científico e a Ideologia do Branqueamento no Brasil

Cartilha Pensando em Subjetividades Negras

Cartilha sobre a objetificação e hipersexualização da mulher negra

Infográfico “Vamos falar sobre racismo?”

Jogo Democracia Racial e Ditadura

Plano de Aula “O branqueamento nas obras literárias – com enfoque em Machado de Assis

Plano de aula O pensamento de Frantz Fanon e a obra “Pele negra, máscaras brancas”

Podcast’s sobre branquitude

Slides sobre branqueamento e miscigenação

Slides sobre Democracia Racial

Protagonistas Negros e Negras do Brasil

TURMA 2021.1
TURMA 2020.2